olá meninos!
tou aqui porque me ta a apetecer imenso conversar e por estupido que possa parecer neste momento nao posso faze-lo com ninguem. tenho tado q trabalhar, nada melhor pa arrasar com a felicidade quando as frequencias acabam que iniciar uma verdadeira saga de projecto. enfim!!
sabem... sinto-me muito feliz, axo que finalmente dou um valor a vida e ao que tenho que nunca dei. é realmente satisfatório ver como uma pessoa se consegue encontrar, como consegue finalmente sentir que ama tudo o que tem. axo que sempre transportei em mim um amargo muito caracteristico que insatisfação, com tudo, todos e comigo. axo que sempre me tentei justificar como sendo uma pessoa sensivel e que sempre o seria e que portanto o melhor era que se acostumassem a mim. tomei esta postura x sem conta, sem entender nunca o caracter egoista destas palavras. nunca me tentei adaptar a ninguem e contudo sempre me faltaram as palavras na hora da verdadeira revolta, temendo ser apontada por alguem. sempre descarreguei as minhas energias mais carregadas nas pessoas que mais amava e que mais me amavam. tanto o fiz que consegui adulterar a imagem nítida que se via em mim outrora para a substituir por uma carregada de sombras e medos. tanto o fiz que consegui a ruptura. vivi anos a esconder-me e a apontar os gritos que ouvia sem conseguir ouvir os verdadeiros gritos mudos de quem se afasta, de quem chora a decepção numa aparente agressividade. e fui fracassando. e fui perdendo o amor, fui perdendo o respeito. nunca fui capaz de entender quando em mim apenas ecoava a falta de entendimento que me davam, e era so isso que conseguia alcançar, a falta de compreensão quando eu nunca a transmiti. apontava as atitudes que considerava errada com os outros tomando a passividade como aliada, não sendo nunca capaz de exteriorizar o que sentia quando era magoada pelos mais traiçoeiros e afastados, passando-lhes as maos pela cabeças e rejeitando sempre as atitudes mais acesas de quem amava. e no fundo era ele que teve sempre razão, nunca o protegi realmente, porque protecção demostra-se e eu de demonstrar nunca fui capaz.
tento finalmente fazer o que sempre disse fazer mas que na realidade nunca fiz, que foi tentar ser sempre melhor, crescer como pessoa, crescer como mulher, crescer como amiga, namorada, amante. tenho tentado agarrar-me para nao me deixar fugir de mim, porque estupidamente esqueci que fui eu, na minha essencia que provocou o amor. foi a ines que se foi esbatendo e que renasceu da ruptura mas da lucidez que se encontrou quando me encontrei num silencio da noite onde apenas me ouvia a mim.
hoje sinto um lume ardente dentro de mim que quer incendiar-se de mim, apenas de mim, do que na essencia sou e que nunca consegui dar, das coisas boas com que conquistei e que retirei da vista e que novamente esqueci: longe da vista... longe do coração!
AMO-TE * * * *
... O meu cantinho
terça-feira, fevereiro 22, 2005
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